terça-feira, 17 de julho de 2012

SORRIA, VOCÊ ESTÁ SENDO FILMADO!


Passei bastante tempo afastada, por ter mudado drasticamente a minha rotina e, consequentemente, a rotina de toda minha casa. A boa notícia é que, com as mudanças, a vida me colocou em contato com várias novidades para eu enriquecer ainda mais os meus posts.
Tenho muitas novidades, mas vou começar com um dos temas mais polêmicos entre as mamães e futuras... moms to be! E por se tratar de um assunto que daria um livro (ou dois), peço licença para me alongar um pouco no tema!
Sem exercer qualquer juízo de valor, vou contar a minha experiência. Chegada a hora de voltar ao trabalho, me deparei com um questionamento que todas nós, em algum momento, cedo ou tarde, nos deparamos: babá ou creche?
Antes de engravidar do Davi e durante a gravidez, estava certa de que ele iria para a creche. Visitei TODAS as creches perto da minha casa: com câmera, sem câmera, perto, longe, integral, meio período, bilíngue, contrutivista... todas! Na saída de cada uma delas, entrava no meu carro e anotava as minhas impressões positivas e negativas para que eu pudesse tomar uma decisão posteriormente. Sempre achei que o bebê de creche era mais ativo, mais esperto, mais social... mas também tinha medo da chamada “crechite”, o famoso nariz escorrendo, a tosse que não cura e o resfriadinho que não passa, e mesmo sabendo que depois de um tempo isso passa, a incerteza de não saber “quanto tempo esse tempo dura”, trazia insegurança!
Depois que Davi nasceu, aquela mãe cheia de coragem que dizia que ele estaria na creche firme e forte aos 4 meses de vida, se transformou numa mãe insegura que chorava só de imaginar aquela coisinha pequena, indefesa, disputando atenção de 3 “tias” com mais 10 bebês, que igualmente lutam para conquistar seu espaço no berçário.
Como Davi se demonstrava feliz com a babá que, até então, tomava conta dele sob minha vigilância, decidi fazer o teste e deixá-lo com a babá.
A minha tranquilidade durou uma semana, até o dia que, chegando em casa, peguei Davi no colo e ele me deu uma bela golfada de leite, 2 horas depois do horário estabelecido para ele jantar comidinha e meia hora antes do horário de tomar a última mamadeira.
A babá disse que tinha corrido tudo bem ao longo do dia, nada de errado. Ao questionar o leite golfado ela não me olhou no olho, gaguejou e disse que como ele estava chorando muito, deu uma mamadeira para ele. Ora, não tinha corrido tudo bem? E como eu daria a mamadeira de 250ml às 21h30, se às 21h ele tinha tomado 120ml? E a mamadeira de 120 ml que deveria ter 4 medidas de NAN2, segundo a babá, levou 5, 6 ou 7 medidas... oi???
Enlouqueci de raiva, sem poder tomar uma drástica decisão, já que no dia seguinte cedo eu e meu marido sairíamos para o trabalho e ele passaria o dia com ela. Respirei fundo e pedi que não se repetisse. Convoquei minha mãe para estar sempre por perto, enquanto eu não me decidia.
Naquele dia, compramos pela internet uma câmera (wireless IP cam) que chegou rapidamente. Difícil foi fazer todas as configurações na câmera, no roteador e escolher um aplicativo no iPhone compatível.
Tudo pronto, sem que ela soubesse que estava sendo filmada. Saí de casa feliz da vida e no primeiro acesso pelo telefone, me deparei com a babá colocando o Davi para dormir (às 9h), quando na verdade ela teria que estar indo para a pracinha e colocando ele para dormir umas 11h30, antes do almoço.
O pior, liguei para saber se estava tudo bem e enquanto ela dizia que eles estavam brincando no tapetinho, eu observava ela deitada no meu sofá de pernas e braços pro alto vendo Ana Maria Braga na minha TV... Pedi que ela não deixasse o bebê na frente da televisão o dia todo e ela disse que “nem sabia ligar a televisão”! Nem preciso explicar o que senti naquele momento. Aguentei essa situação calada por 3 dias, já que, dos males o menor, ela não estava machucando meu filho.
Como a creche já estava escolhida desde que Davi tinha 3 meses, até por que as filas de espera são enormes, não foi difícil ligar e preparar tudo para que ele começasse na semana seguinte.
Resultado, hoje Davi está na creche super feliz! O resfriadinho veio junto com o inverno, mas nada que me faça arrancar os cabelos.
Creche? Babá? Com ou sem câmera? Na minha cabeça não existe certo e errado, existe aquilo que faz com que o coração de cada mãe fique tranquilo, certo de que estamos fazendo o nosso melhor possível para nossos pequenos.
A minha experiência com babá foi ruim, mais sei que existem muitas histórias de sucesso e outras tantas histórias mil vezes piores que a minha.
Assim, mamãe e moms to be, sigam seus corações! Essa sim é a fórmula correta de se criar um filho! Por que assim, estaremos sendo a melhor mãe possível!

Dicas:
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